Rodolfo Torres
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), e o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), negaram nesta quarta-feira (12) qualquer acordo no sentido de arquivar processos por quebra de decoro parlamentar que tramitam no colegiado.
“Que eu tenha participado, não tem acordo paralelo”, afirmou Duque. Guerra destacou que os tucanos “jamais” discutiram qualquer acordo nesse sentido.
O presidente do Conselho de Ética examinará nesta tarde, a partir das 17h, uma representação do PMDB contra o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
O partido de Duque quer investigar se Virgílio quebrou o decoro ao manter, durante um ano e meio, a remuneração de um funcionário de seu gabinete que estudava teatro na Europa. Virgílio anunciou que vai devolver os recursos, algo em torno de R$ 250 mil, ao Senado.
Na semana passada, Paulo Duque arquivou 11 pedidos de investigação contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). A maior parte deles é de autoria do PSDB e de Virgílio. Duque destacou que a decisão sobre os recursos apresentados pelos tucanos e pelo Psol aos arquivamentos ocorrerá na próxima semana.
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