A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) entregou agora há pouco à CPI dos Sanguessugas sua defesa em relação às acusações de envolvimento com a máfia das ambulâncias. No documento, a parlamentar entregou informações sobre seus dados fiscais, bancários e telefônicos. "A minha inocência está aqui", disse a senadora mostrando o calhamaço que entregou à comissão. "Boto as duas mãos no fogo por mim", acrescentou a parlamentar.
Em depoimento à Justiça Federal em Mato Grosso, Luiz Antônio Vedoin afirmou que pagou R$ 35 mil em propina ao genro da senadora, Paulo Roberto. O empresário disse que o genro de Seryz teria recebido essa quantia em dinheiro na sede da Planam, em 2004, na presença de uma pessoa de nome Ivo.
A senadora, no entanto, não entregou a quebra dos sigilos de Paulo Roberto à CPI. Disse apenas que confia nele e que cabe à comissão investigar as contas do genro. "Eu confio nele quando diz que nunca recebeu propina, muito menos da Planam", disse a parlamentar petista.
Slhessarenko negou todas as acusações de envolvimento com o esquema dos sanguessugas, mas disse que "não coloca as mão no fogo" por Paulo Roberto. A senadora confirmou que seu genro possui uma empresa de representação comercial, mas não quis revelar em que ramo atua. Limitou-se a dizer que isso é uma tarefa da CPI.
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