A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) hoje à secretaria da CPI dos Sanguessugas documentos que comprovariam sua inocência em relação às acusações de que teria apresentado emendas parlamentares para beneficiar a Planam, empresa que controlou o esquema de desvio de recursos para a compra de ambulâncias.
Entre os documentos, estão dados referentes à quebra de seu sigilo bancário no período investigado, a prestação de contas de sua campanha, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Serys passou a ser investigada porque seu nome constava de documentos apreendidos pela Polícia Federal e porque foi citada pelo dono da Frontal (empresa da quadrilha que fornecia equipamentos para as ambulâncias), Ronildo Medeiros.
Em depoimento à Justiça, Luiz Antônio Vedoin, um dos donos da Planam, afirma que pagou R$ 35 mil a um genro da senadora por conta de uma emenda parlamentar que teria beneficiado a quadrilha.
Serys nega que o genro tenha recebido os recursos. "Eu confio que ele não recebeu nenhum dinheiro, nenhuma propina, muito menos da Planam", afirmou a senadora. No entanto, ela disse que cabe ao genro provar a inocência.
Leia também
Deixe um comentário