Os senadores querem informações da investigação feita na Holanda sobre a SBM Offshore, que presta serviços para a indústria petrolífera. Segundo denúncia de um ex-funcionário da companhia, US$ 250 milhões foram pagos de propina, entre 2005 e 2011. Desse total, US$ 139 milhões teriam sido destinados a funcionários da Petrobras. No fim de 2013, a SBM Offshore, que tem contratos com a companhia brasileira para aluguel de plataformas, admitiu em uma nota a existência de investigação interna para apurar práticas impróprias, cometidas por funcionários.
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O número de componentes e seus nomes ainda não foram definidos, mas o objetivo, segundo Ferraço, é que a estrutura seja enxuta. Os senadores devem fazer um trabalho conjunto com os deputados, mas elaborar um relatório independente.
A criação da comissão externa da Petrobras na Câmara ocorreu como desdobramento da rebelião da base aliada do governo, que apoiou um requerimento da oposição. Ricardo Ferraço (PMDB-ES) descartou que a aprovação da comissão tenha sido motivada pela crise na outra Casa. “Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Não vejo qualquer tipo de contaminação”, garantiu.
Ontem, o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), apresentou uma proposta de trabalho da comissão externa. O grupo deve ser composto por cinco deputados – três governistas e dois oposicionistas – e só vai para a Holanda em uma segunda fase dos trabalhos.
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