Renata Camargo
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), quer que os jogos finais da Copa Libertadores das Américas, entre Brasil e Argentina, sejam adiados para evitar novos casos da gripe A (influenza H1N1). Em requerimento encaminhado ontem (6) ao embaixador do Brasil na Argentina e ao embaixador argentino no Brasil, o parlamentar pede providências para adiar as competições marcadas para as próximas duas semanas.
No requerimento, Azeredo alerta que a doença foi classificada como uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que os dois países estão sendo submetidos a acompanhamento sistemático para a redução de casos e estabilização dos casos já existentes. “[Adiando] estaremos todos propiciando o crescimento do esporte entre nossos países e colaborando com a OMS no sentido de prevenção da expansão da pandemia e sua progressiva repressão”, justificou Azeredo em seu requerimento.
No Brasil, o número de contaminados pela doença já subiu para 905, com uma morte registrada. Boa parte dos recentes casos foi de passageiros que viajaram para a Argentina. Naquele país, a situação é mais grave: o número de mortos em consequência da nova gripe subiu para 60 casos. Ao todo, 2,8 mil casos de gripe foram confirmados, mas o Ministério da Saúde argentina afirma que o número de casos pode chegar a 100 mil, entre casos leves e sem sintomas.
Os dois jogos finais da Taça Libertadores estão marcados para a próxima quarta-feira (8), em Buenos Aires, capital Argentina, e para a quarta-feira (15) em Belo Horizonte (MG). Disputam a taça a equipe argentina Estudiantes de La Plata e a brasileira Cruzeiro Esporte Clube.
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