Após meses marcados por protestos contra a medida, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), promulgou a Emenda Constitucional 95/2016 que institui Novo Regime Fiscal: a conhecida PEC do Teto em sessão realizada na manhã desta quinta-feira (15). Aprovada em segundo turno no Senado nesta terça-feira (13), por 53 votos a 16, a emenda cria um teto para os gastos públicos da União pelos próximos 20 anos. A proposta seguiu o calendário planejado por Renan.
De acordo com o texto aprovado, os gastos federais serão congelados pelos próximos 20 anos, sendo atualizados apenas pela inflação do ano anterior com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como atualmente as despesas com saúde e educação tem percentuais fixos para investimento, com a submissão ao teto a oposição afirma que esses recursos diminuirão ao longo dos anos a partir de 2018.
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Ainda de acordo com o texto promulgado, Executivo, Legislativo e Judiciário terão verbas acrescidas conforme inflação do ano anterior. Se algum poder desrespeitar o limite, sofrerá sanções no ano seguinte. Entre as punições, está a proibição de realizar concursos ou conceder reajustes.
Após diversos protestos realizados em várias cidades contra a emenda, a última sessão da votação da medida foi realizada em um horário pouco usual para o Senado, atendendo a urgência do governo. Acostumado a realizar suas votações nos fins de tarde e noites, a Casa discutiu e votou a matéria pela manhã. A votação chegou a demorar para ser concluída porque alguns senadores haviam se ausentado do Congresso no horário do almoço e tiveram que voltar correndo. Renan segurou a votação por quase meia hora para que desse tempo de concluí-la.
Também foi promulgada, na mesma sessão presidida por Renan, a Emenda Constitucional 94/2016, que institui um novo regime de pagamento de precatórios. A emenda modifica o Artigo 100 da Constituição Federal, para dispor sobre o regime especial de pagamento de precatórios e viabilizar a quitação desses débitos pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios. Os precatórios são dívidas contraídas pelos governos nas esferas federal, estaduais e municipais quando são condenados pela Justiça a fazer um determinado pagamento após o trânsito em julgado de uma ação.
Mudança
A Emenda vai além da simples mudança no regime fiscal da União. Também impõe uma das mais importantes alterações no modelo de Estado desenhado pela Constituição de 1988, obrigando modificações em diversos artigos constitucionais e leis ordinárias que regem programas de governo e suas metas. As mudanças nas leis nacionais, estaduais e municipais serão obrigatórias para enquadrar na nova regra os orçamentos de todas as instâncias de poder.
Uma das primeiras modificações terá de ser feita nas leis que regem a política salarial dos servidores públicos. Todas as regras que vierem a prever aumento real, com reposição acima da inflação, não poderão sequer ser negociadas ou prometidas, sob pena de descumprimento do limite de gastos. Também haverá mudança nos critérios para o cadastramento e pagamento do Benefício de Prestação continuada (BPC), com previsão de salário mínimo para quem tem pelo menos 65 anos e nunca contribuiu para a Previdência. O dinheiro sai do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social e estará sujeito aos limites da PEC, mesmo que aumente o número de dependentes ou o valor do benefício.
A emenda também implicará mudanças nas regras de reajuste do próprio salário mínimo. Por lei, o piso remuneratório deve ser reajustado pela inflação do ano anterior, acrescido da variação do PIB de dois anos antes. Para não descumprir a regra constitucional do limite de gastos, a lei que reajusta o mínimo terá de ser modificada para evitar que as despesas da União, estados e municípios ultrapassem o limite de gastos impostas pela emenda.
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CF, só fico na dúvida se o termo “congelar” seria o mais correto, ou se seria mais adequado o termo “limite de aumento dos gastos.”
Valdir,caso vc não tenha assistido,então assista.www.youtube.com/watch?v=EnjMy6lKDx0&t=101s
Meu caro Ermelindo, agora você foi ao fundo do baú!
Nem lembrava e nem me lembraria mais dessa entrevista.
Agradeço imensamente o envio, e já salvei o vídeo.
Desculpe a demora, mas hoje passei o dia fora realizando alguns exames pré-operatório.
Grande abraço!
Prezado Valdir,lembro do presidente Figueiredo,quando ainda tinhamos aulas de Moral e Cívica,com muito orgulho aprendíamos a cantar os Hinos,Nacional,da Bandeira e o Hino da Independencia que ainda recordo.Homem de poucas palavras,sorriso raro,respostas curtas e objetivas.Morreu sem acumular riquezas,não nos roubou, serve de exemplos como deve se comportar um brasileiro de verdade,com honestidade acima de tudo.Veja que o próprio naquela época se decepicionou com os políticos profissionais,com a mídia e claro com os que não pensavam no Brasil.No mais vou lembrar de vc em minhas orações e pedir ao Senhor que te abençõe e também aos profissionais que te acompanham.Um abraço.
Obrigado amigo!
https://www.youtube.com/watch?v=EnjMy6lKDx0&t=101s
IMAGEM RELACIONADA … https://goo.gl/sCsN9X
Voce gosta de piadas de português ?
Fica aquela pecha que portugues é burro , né ?
Mas não existe burro maior que o brasileiro , ou melhor , uma parte dos brasileiros .
Quem é o imbecil que gasta mais do que ganha ? Só se for desonesto e pensa em fugir quando a chapa esquentar , ou o cara não bate lé com cré.
Esta lei que não pode gastar mais que arrecada é uma prova final que os debeis mentais chegaram ao poder , e precisa deixar tudo por escrito o que fazer ou o que não fazer , pois os idiotas que subiram ao poder não sabem o obvio e querem mandar no Brasil .
Faça a pesquisa , quais outros paises tem uma lei parecida ? Os EUA , a Alemanha , a Inglaterra precisam ser lembrados que não podem gastar mais que arrecadam ?
E o pior , como se não fosse o ponto maximo da idiotia , ainda tem gente que faz manisfestação contra a lei . Porque não carregam cartazes com os dizeres ” Viva a burrice . Vamos gastar mais do que temos “.
Quando um determinado senhor foi eleito presidente , garantiu que ia nos livrar de 500 anos de dominação das elites . É esta libertação que está sendo dada ? Gastar o que não tem para jogar o pais num caos econômico há 33 meses ?
SE eu fosse um investidor estrangeiro e visse um país aprovar uma lei tão obvia como esta , repeteria o general De Gaulle nos anos 60 : ” O Brasil não é um país sério “.
A França fez aquela mutretada para ganhar do Brasil em 2002.
Se fizer uma auditoria na Dívida Pública brasileira, a dívida com certeza não é esse montante que eles dizem, são apenas juros da dívida que incide sobre juros, de títulos podres requentados, uma grande bola de neve que os financeiros nacionais e internacionais gostam de rolar morro abaixo.
Os maus pagadores, mutreteiros, caloteiros, perdulários, nunca, grafe-se jamais, aceitam pagar suas dívidas. Ao emprestar o dinheiro, concordam com todos os termos, inclusive a taxa de juros, depois declaram-se incapacitados do pagamento e julgam que as taxas são escorchantes e por isso indevidas, contudo no momento do empréstimo, assinaram e pegaram o dinheiro pra torrar. É a atitude típica do brasileiro mesmo. Povo LIXO, gente de esquerda, inapta, inepta e que não presta nem pra adubo.
http://www.cartacapital.com.br/economia/201ca-divida-publica-e-um-mega-esquema-de-corrupcao-institucionalizado201d-9552.html
http://www.viomundo.com.br/denuncias/maria-lucia-fatorelli.html
http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2015/04/divida-publica-paraiso-dos-bancos.html