Depois de reunião de líderes encerrada há pouco na presidência do Senado, o primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI), anunciou que a Mesa Diretora reduzirá para no máximo 20 o número de diretorias, podendo o corte chegar a 14. Segundo Heráclito, o enxugamento, que economizaria cerca de R$ 1 milhão por mês, pretende se antecipar ao estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas para reestruturação administrativa, que deve ficar pronto em 30 dias.
O plano de reformulação da Mesa, que teria recebido anuência dos líderes – embora alguns tenham considerado modestas as intervenções –, é devolver à Casa a estrutura administrativa de 2001, quando 20 diretorias davam conta da demanda legislativa. Hoje, segundo Heráclito, são 38 as diretorias de fato em funcionamento, depois dos 50 cortes anunciados na sexta-feira (20)
“O objetivo da Mesa é tentar viabilizar para apenas 14”, disse Heráclito, para quem há erros na lista divulgada pela imprensa com 181 detentores de cargo de direção e funções equivalentes – que teriam sido “erroneamente” consideradas como diretorias independentes. O problema com a relação, explicou o primeiro-secretário, é que ela apresenta o nome de todos os detentores de função de comando – não necessariamente diretores –, por vezes multiplicada em uma mesma secretaria.
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“Aquela lista tem erros. Foram computadas pessoas que recebem funções técnicas de assessoramento superior, que é correspondente à função de diretor de subsecretaria”, corroborou o diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, que acompanhava Heráclito na entrevista coletiva. Braço-direito do diretor-geral afastado, Agaciel Maia, Gazineo explicou que, por desempenhar atividades com “nível complexidade” igual à exercida pelos diretores, tais servidores foram considerados como tal. (Fábio Góis)
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