O pagamento de passagens aéreas para amigos e parentes (leia mais) da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) provocou contradições nas declarações da própria líder do governo no Congresso e na admistração do Senado.
Em resposta ao Congresso em Foco, Roseana apresentou uma declaração da agência Sphaera Turismo, que opera as cotas de passagens aéreas dos senadores. Na nota, a empresa nega que as sete passagens tenham sido emitidas na cota da senadora do PMDB. Mas ao jornal Folha de.S.Paulo, a senadora admite que pagou pelo menos duas passagens. “Não quero falar sobre esse assunto. Trouxe uma ou duas pessoas. As outras vieram por conta própria”, disse Roseana ao jornal.
Já o Senado deu duas versões sobre o uso das cotas de passagens aéreas. O primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), afirma que os senadores podem usar os cinco bilhetes da cota mensal segundo critérios próprios. “Não posso ser bedel de passagem. Cada um assume a responsabilidade por isso”, disse Heráclito. Mas a assessoria de imprensa do Senado respondeu ao site por e-mail de outra forma, enfatizando que a cota só pode ser usada pelos senadores:
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“A cota é exclusiva dos senadores. Assessores podem viajar, desde que a serviço (não é cota), e o procedimento para emissão do bilhete é o mesmo acima (mediante autorização da mesa diretora). Bilhetes para outras viagens a serviço – nacionais e internacionais – são emitidos mediante autorização da Mesa Diretora, em plenário”, diz a nota enviada ao site. (Lúcio Lambranho)
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