Com a pauta trancada e o fôlego em baixa, os senadores praticamente descartaram ouvir o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, sobre a participação dele no episódio da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. O argumento dos senadores é de que a pressão para que Thomaz Bastos falasse novamente diminuiu após ele ter deposto, na semana passada, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Assim que a pauta do Senado for desobstruída, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), pretende se reunir com os líderes da base aliada e de oposição para avaliar a aprovação do requerimento de convocação de Thomaz Bastos.
Renan era favorável a que o ministro tivesse prestado depoimento em uma sessão conjunta da Câmara e do Senado e não apenas aos os deputados, como ocorreu na semana passada.
Das três medidas provisórias que trancam a pauta do Senado, a mais importante é a que reajusta em 8% a tabela do imposto de renda da pessoa física, retroativo a 1º de fevereiro e mexe no Refis – programa que permite a renegociação das dívidas de empresas com a Previdência Social. Esta medida não tem consenso. As outras duas tratam de liberação de créditos extraordinários.
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