Reportagem de O Estado de S. Paulo desta segunda-feira revela que 11 dos 19 deputados acusados com o mensalão querem ficar na vida pública e encarar o julgamento das urnas em outubro. Eles devem lançar nos próximos dias suas candidaturas. Entre os envolvidos, apenas três decidiram abandonar a vida pública: Roberto Brant (PFL-MG), Carlos Rodrigues (sem partido-RJ) e Wanderval Santos (PL-SP). Por terem sido cassados, outros três estão impedidos de concorrer até 2015: José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson e Pedro Corrêa (PP-PE).
Na matéria de Ricardo Brandt, os deputados que se livraram do julgamento dos seus colegas da Câmara não estão constrangidos de pedirem votos. O deputado Josias Gomes (PT-BA), por exemplo, já iniciou suas andanças pelo Estado e não tem sentido qualquer reprovação por parte da população. “O povo não trata o caso como a imprensa tratou, carregando demais nas acusações”, afirma.
Veja o futuro políticos dos envolvidos no escândalo do mensalão:
Quem se salvou e quer continuar:
João Magno (PT-MG)
João Paulo Cunha (PT-SP)
José Mentor (PT-SP)
Pedro Henry (PP-MT)
Professor Luizinho (PT-SP)
Romeu Queiroz (PTB-MG)
Sandro Mabel (PL-GO)
Josias Gomes (PT-BA)
Vadão Gomes (PP-SP)
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Quem perdeu o mandato e quer emplacar os herdeiros:
Roberto Jefferson (PTB-RJ) – será cabo eleitoral da filha, a vereadora Cristiane Jefferson Brasil
Pedro Corrêa (PP-PE) – será cabo eleitoral do filho, o deputado estadual Fábio Corrêa Neto.
Quem renunciou e ficou sem herdeiro:
José Dirceu (PT-SP)
Aguarda julgamento, mas não quer deixar a vida pública:
José Janene (PP-PR)
Quem renunciou e quer voltar:
Valdemar Costa Neto (PL-SP)
Paulo Rocha (PT-PA)
Quem renunciou e quer ficar de fora:
Carlos Rodrigues (sem partido-RJ)
Quem se salvou e não quer voltar:
Roberto Brant (PFL-MG)
Wanderval Santos (PL-SP)
Quem renunciou e queria voltar:
José Borba (PMDB-PR) – o diretório regional rejeitou no sábado seu pedido de candidatura, “alegando motivos éticos”.
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