Os seguranças do Senado que se envolveram nessa manhã numa briga com deputados foram ao Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal para realizar exame de corpo e delito. Eles afirmam que foram agredidos pelos parlamentares.
A confusão começou quando um grupo de deputados, munidos com uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), tentou entrar no plenário do Senado para acompanhar a sessão que decidirá se Renan Calheiros (PMDB-AL) terá o mandato cassado ou não.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que chegou a trocar socos com um segurança, afirmou que solicitará cópia das fitas que mostram a confusão e entrará com ação no Ministério Público. “Não é possível que um deputado não possa assistir a uma sessão do Senado", afirmou. "É uma vergonha que não passamos nem durante a ditadura", acrescentou.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que conversará com o vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), e solicitará uma investigação para apurar os responsáveis pela confusão. (leia mais) (Rodolfo Torres)
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