Caso venha a se reeleger, o presidente Lula manterá a meta de superávit primário em 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) no período 2007-2010. Chama-se de superávit primário o resultado positivo obtido nas contas públicas, depois de abatidas todas as despesas não financeiras (juros e amortização das dívidas interna e externa).
Essa promessa fará parte do programa de governo para um eventual segundo mandato, que já está sendo preparado pelo ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda), segundo informa reportagem de Kennedy Alencar publicada neste domingo pela Folha de S. Paulo.
Ao manter por mais quatro anos a meta de 4,25% de superávit primário, Lula busca atingir certos objetivos políticos de imediato e econômicos em médio prazo. Os políticos: reforçar a sua credibilidade com o mercado financeiro e buscar neutralizar a simpatia desse segmento pelo pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto, o governador paulista Geraldo Alckmin.
Os objetivos econômicos são usar a manutenção do ajuste fiscal rigoroso para tentar uma redução maior dos juros e continuar a diminuir a relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB), indicador que mede a soma das riquezas produzidas no país.
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