A Comissão de Ética Pública da Presidência da República analisará a conduta do chefe-de-gabinete pessoal do presidente Lula, Gilberto Carvalho, acusado de ceder informações privilegiadas ao ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh durante a deflagração da Operação Satiagraha, da Polícia Federal (PF).
Greenhalgh é dvogado do economista Daniel Dantas, acusado pela PF de comandar um bilionário esquema de movimentações financeiras criminosas, que teria a participação do megainvestidor Naji Nahas e do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
Responsável pela investigação no colegiado, o advogado Roberto Caldas elaborará um relatório no qual estará configurado se Carvalho infringiu o Código de Conduta da Alta Administração Federal. Caldas, que afirma ainda não ter elementos suficientes para apontar a infração, estuda recorrer à PF para ter acesso à transcrição da escuta telefônica em que Carvalho e Greenhalgh conversam sobre a operação.
Segundo Caldas, Gilberto Carvalho será ouvido no colegiado e, caso suas explicações não convençam, será aberto um procedimento ético com ele. Além da versão do assessor, o relator também analisará elementos externos para embasar seu parecer – como o vasto material jornalístico publicado sobre o caso. Caldas diz ainda que pode arquivar o procedimento caso constate a inconsistência das denúncias.
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A Comissão de Ética volta a se reunir no próximo dia 25. (Da Redação)
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