Rodolfo Torres
Amigos, amigos. Política à parte. Apesar de admitir relações pessoais, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou nesta quinta-feira (29) manter ligações políticas com José Roberto Arruda (ex-DEM, atualmente sem partido), ex-governador do Distrito Federal.
“Fomos colegas aqui no Senado. Temos relações pessoais, mas não políticas. Eu sempre pertenci ao PMDB e minhas ligações com o PMDB são com o governador Roriz”, disse Sarney à Agência Estado.
O peemedebista não quis comentar um manuscrito de Arruda no qual aparece a expressão “Sarney” numa contabilidade apontada como caixa dois da campanha de 2006. A expressão está ao lado do termo “250/150 PG”.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a planilhas que o tucano Márcio Machado – um dos arrecadadores de campanha de Arruda em 2006, que foi nomeado secretário de Obras do Distrito Federal depois da vitória de Arruda – esqueceu em cima da mesa de uma emissora de televisão, em Brasília. Submetida à perícia, ficou comprovado que as letras PG foram escritas por Machado.
“É uma história inocente que apareceu em cima da mesa de uma televisão”, afirmou José Sarney. O Estadão afirma na reportagem que o apontamento isolado do nome “Sarney” não permite indicar a quem da família do presidente do Senado supostamente se refere.
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