O presidente Lula, torcedor declarado do Corinthians, recebeu hoje (23) o presidente do seu clube de coração, Alberto Dualibe.  Lula também conversou, por telefone, com o técnico do time paulista, Emerson Leão, e cobrou títulos. ”Ultimamente o Corinthians não me dá faixa, só bandeira e camisa, porque não é mais campeão”, disse.

Após o encontro, Dualibe afirmou que foi ao Palácio do Planalto para levar uma nova camisa do clube para o presidente e convidá-lo para visitar a parte social do Corinthians. O presidente do Corinthians também apresentou a Lula um projeto de construção de um estádio de futebol. “Chama a atenção que queremos sediar a Copa de 2014 mas não temos estádio”, afirmou Dualibe.

Ele declarou que a idéia é construir um estádio multiuso para 70 mil pessoas, financiado pela iniciativa privada. O custo estimado para a construção deste estádio é entre R$ 400 e R$ 500 milhões. ”O presidente adorou a idéia”, afirmou Dualibe.

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Justiça paulista nega recurso a Lula

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou hoje (23) recurso ao presidente Lula, que pretendia encaminhar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um processo no qual o petista foi condenado a pagar uma indenização a ex-prefeitos de Campinas (SP) por danos morais.

O advogado de Lula, José Diogo Bastos Neto, afirma que já entrou com um agravo de instrumento para forçar o exame do processo pelo STJ.

A condenação se refere a uma entrevista a um jornal de Campinas concedida em 2001 em que o então presidente de honra do PT teria dito que a cidade foi "assaltada" pelas pessoas que a governaram desde 1993 e que, por culpa deles, o município devia mais recursos do que arrecadava.

Lula foi processado e condenado a pagar uma indenização hoje próxima dos R$ 80 mil, segundo os advogados de Lula afirmaram à Folha Online. Em sua defesa, o presidente argumenta que não houve acusação nominal, pois apenas fez referência a "pessoas" indeterminadas.

Ministro da Fazenda é assalto no Carnaval

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi vítima de um assalto durante o Carnaval. Ele estava com a família em Ibiúna, município localizado a 64 km da capital paulista, em uma chácara de um casal de amigos. Três homens invadiram a casa, por volta das 22h de terça-feira (20).

A Polícia Civil confirmou o assalto somente hoje (23). O delegado-geral, Mário Jordão Toledo Leme, informou que três suspeitos foram localizados e tiveram a prisão temporária decretada.

Procurada pela reportagem da Folha Online, a polícia não soube precisar quanto tempo os assaltantes permaneceram na chácara, mas afirma que não houve violência contra as vítimas. Os elementos levaram dinheiro e objetos do dono do imóvel, identificado como Vitor Sandri, Duas armas também foram levadas pelos três criminosos.

O ministro não registrou a ocorrência e não quis comentar o caso.

Crítico do FMI assume cargo de diretor no órgão

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, nomeou o economista Paulo Nogueira Batista Jr. para ocupar o cargo de diretor-executivo do Brasil no FMI, em substituição a Eduardo Loyo.

Com a troca, fica clara a opção do governo de acabar com a postura de ortodoxia mais dura que marcou a política econômica no primeiro mandato do presidente Lula, principalmente na gestão do ex-ministro da pasta Antonio Palocci.

Batista Jr. é conhecido por ser um dos mais ácidos críticos da política de juros do Banco Central como também do próprio FMI. Para ele, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um plano positivo, mas o sucesso dele depende principalmente do BC.

“Quem garante que o comando do Banco Central, xiita como é, não frustará a expectativa do mercado de um declínio gradual dos juros?”, indagou.

O economista também foi um dos formuladores e defensores da moratória da dívida externa adotada pelo governo do ex-presidente da República José Sarney em 1987.

Cabral reúne governadores do PMDB na terça

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), vai reunir os sete governadores do PMDB na próxima terça-feira (27) na cidade do Rio de Janeiro para tratar da disputa pela presidência do partido.

Cabral terá reuniões reservados com os dois candidatos ao cargo. No entanto, ele defende o nome do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim para o comando da legenda. Por sua vez, uma parte considerável da bancada fluminense na Câmara trabalha pela reeleição do deputado Michel Temer (SP).

A eleição para a presidência do PMDB é tida como estratégica, ao ponto do próprio presidente Lula só anunciar a reforma ministerial após o resultado do pleito peemedebista.

"A bancada do Rio de Janeiro na Câmara está fechada, em sua maioria, com a candidatura do Temer. O governador respeita a posição da bancada, mesmo tendo declarado seu apoio ao Jobim", disse o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à reporter Gabriela Guerreiro, da Folha Online.

O grupo que defende a reeleição do parlamentar paulista garante que Temer tem o apoio dos governadores Paulo Hartung (ES), Luiz Henrique da Silveira (SC) e André Puccinelli (MS). Já os aliados de Jobim contam com a adesão de Cabral, Eduardo Braga (AM) e Marcelo Miranda (TO).