Mensalão: entenda o que está em julgamento
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A posição majoritária da corte, por oito votos a três, foi de condenar João Paulo por lavagem. E por nove votos a dois contra Pizzolato. Para justificar a absolvição do petista, Rosa Weber analisou os crimes antecedentes. A legislação anterior que trata do crime previa a necessidade de ocorrer outra violação à lei para ser enquadrado no tipo penal. Ou seja, existir tráfico de drogas ou corrupção, por exemplo. Apesar de reconhecer que “o pagamento de propina não é feito sob a luz dos holofotes”, a ministra entendeu que isso não se aplica a João Paulo.
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No entanto, para ela, no caso de Pizzolato, houve a intenção de ocultar os R$ 326 mil recebidos em um pacote de dinheiro no Rio de Janeiro. A acusação diz que, após receber a propina, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil comprou um apartamento no Rio de Janeiro. “No caso de Henrique Pizzolato, entendo que ficou configurada a lavagem de dinheiro”, disse.
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