Após uma semana de guerras no Rio de Janeiro, que deixou em pânico moradores da Rocinha, favela em São Conrado, na zona sul do Rio, a segunda-feira (25) está sem confrontos na região até o momento. No balanço, sete mortos, 16 prisões e duas detenções de menores. Além disso, foram apreendidos 22 fuzis, oito granadas, duas bombas de fabricação caseira, duas pistolas, 84 carregadores e 2.151 munições.
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O silêncio tem sido representado pelo ministro da Defesa Raul Jungmann como “estabilização”, conforme entrevista à rádio CBN. No entanto, o medo ainda domina a região. Na comunidade, quase 3 mil alunos da rede municipal de ensino não foram às aulas na manhã desta segunda-feira. Segundo a Secretaria municipal de Educação, estão sem atividades dez escolas, dez creches e três Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs). O objetivo é evitar que crianças fiquem na linha de tiro caso os confrontos recomecem.
“Há uma estabilização de ontem para cá da situação dentro da comunidade da Rocinha e os tiroteios reportados não são mais entre traficantes, mas entre polícia e os bandidos”, disse o ministro em entrevista à rádio.
De acordo com informações da TV Globo, moradores afirmam que estão proibidos de utilizar aparelhos de celular para registrar de imagens no interior da comunidade. Ao mesmo tempo, as forças de segurança pedem o apoio da população no registro de denúncias que ajudem a identificar e prender criminosos, bem como a localizar drogas e armas escondidas no morro, que abriga a maior favela da América Latina.
As Forças Armadas atuam, desde a tarde da ultima sexta-feira (22), com 950 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica na comunidade da Rocinha, em apoio aos órgãos de segurança pública do estado do Rio de Janeiro e na Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Representantes da segurança do estado e do governo federal afirmam que as ações na favela serão realizadas por tempo indeterminado.
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