Em entrevista à Rádio CBN, o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), disse que não apoiará nem Alckmin nem Lula na disputa presidencial. A seção do partido no estado, afirmou, liberará os peemedebistas para escolherem livremente seu candidato ao Palácio do Planalto.
Candidato à reeleição, Rigotto vai se encontrar no próximo dia 28, no Palácio Piratini, com o presidenciável Geraldo Alckmin, do PSDB. Mas diz que o ato não representa compromisso, e está aberto para receber qualquer postulante à Presidência da República. Defensor da candidatura presidencial própria do PMDB, Rigotto chegou a se lançar pré-candidato à sucessão de Lula.
Assediado tanto pelos tucanos quanto pela cúpula nacional do PT, Rigotto tem adotado um tom crítico em relação à política econômica de Lula. Segundo o governador, o Rio Grande do Sul, por ser um estado exportador, tem sido especialmente prejudicado pela baixo valor do dólar. "Daqui saem 60% dos calçados exportados pelo Brasil, bem como das máquinas e implementos rurais", lembrou Rigotto à CBN.
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