Apesar do apelo feio pelo primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, para que houvesse acordo para o cessar-fogo na região, a reunião ministerial em Roma convocada para discutir o conflito no Oriente Médio terminou sem acordo. O primeiro-ministro libanês declarou que foram feitos "alguns progressos" na Conferência, mas admitiu que "ainda há muito a ser feito".
A secretária de Estado americano, Condoleezza Rice, admitiu que não havia condições para sustentar um cessar-fogo, mas ressaltou que os Estados Unidos são favoráveis ao término do conflito entre Líbano e Israel. Ela também disse que a situação no Oriente Médio não pode retornar ao "status quo" de incerteza política e instabilidade
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, afirmou que uma força multinacional ajudaria o Líbano a impor sua autoridade e implementar as resoluções da ONU para desarmar o Hezbollah. Ele disse que é importante incluir a Síria e o Irã em qualquer acordo eventual sobre o Líbano.
A reunião incluiu vários membros da União Européia. Estados Unidos, Rússia, Canadá, alguns países árabes e a Turquia também participaram da conferência.Irã, Síria e Israel não foram convidados para o encontro. Na terça-feira, quatro observadores da ONU foram mortos após um ataque aéreo de um caça israelense no sul do Líbano.
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No mesmo dia, o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse que seu país estabeleceria o que chamou de uma zona de segurança no sul do Líbano, mantida sob o controle israelense enquanto a força multinacional não chegar à região.
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