Em nota oficial, o MEC afirmou que “a presidenta reconheceu e agradeceu o trabalho do ministro no MEC”. Já Renato Janine Ribeiro disse, por meio das redes sociais, que “o encontro [com Dilma] foi absolutamente cordial”. Ele assumiu o ministério em março, no lugar do ex-governador do Ceará Cid Gomes. Cid foi exonerado após sessão da Câmara na qual ele discutiu com parlamentares, chegando a afirmar que os “oportunistas” deveriam deixar o governo. Cid esteve na tribuna da Câmara para explicar uma polêmica declaração segundo a qual a Câmara tem de 300 a 400 parlamentares que “achacam”.
A saída do filósofo ligado ao PT faz parte da reforma ministerial que deve ser anunciada pela presidenta nesta quinta-feira (1º). A tendência é que o MEC seja ocupado pelo atual ministro-chefe da Casa Civil, Aloisio Mercadante, de acordo com informações do jornal O Globo. Do outro lado, o nome mais cotado para assumir a Casa Civil é o de Jaques Wagner, atual ministro da Defesa. Jaques tem o apoio do ex-presidente Lula.
Na terça-feira, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi demitido por Dilma em uma conversa de dois minutos por telefone. Segundo o Palácio do Planalto, o telefonema foi apenas uma formalidade, pois Chioro já tinha conhecimento sobre a sua saída da pasta desde quinta-feira da semana passada. O comando deve ficar nas mãos do PMDB como moeda de troca. A presidente daria o ministério e receberia apoio do partido para evitar um processo de impeachment.
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