O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), acatou o pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) de retirar o nome do parlamentar Luis Carlos Heinze da lista de indicados do relatório final da CPI.
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O pedido de indiciamento de Heinze tinha sido feito pelo próprio Alessandro Vieira. Diante das reações, inclusive do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ele próprio acabou recuando do pedido, diante do argumento de que a prática parlamentar daria imunidade para a emissão de opinião.
“Peço que se retire Heinze porque manifestou desvarios usando a tribuna da comissão. Na minha visão, seria agravante. Mas me rendo ao presidente Pacheco – imunidade parlamentar. Faço isso por mérito. Não se gasta vela boa com defunto ruim. A CPI prestou serviço relevante!”, justificou Vieira.
Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse considerar a decisão de incluir Heinze no documento “um exagero”.
A inclusão de Heinze entre os pedidos de indiciamento no relatório se deu por conta de seus frequentes pronunciamentos em defesa do uso dos medicamentos do chamado kid covid, cuja ineficácia é comprovada. Em seu relatório, o senador acusou o G7 de agir com base em interesses políticos, referindo-se aos senadores como “mandatários de Renan”.
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