Os estudantes, na manifestação e ao presidente do Senado, defenderam a aplicação de 100% dos royalties do petróleo na área, rapidez na aprovação pelo Senado do Plano Nacional de Educação (PNE) e o passe livre no transporte público. O protesto começou com uma marcha pela Esplanada dos Ministérios.
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Com cartazes e bandeiras, eles pediram os 100% dos royalties para a educação, passe livre no transporte público e pressa na aprovação do PNE. O plano foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no início do mês e ainda precisa passar pelas comissões de Educação (CE) e Constituição e Justiça (CCJ).
Após a manifestação, que terminou com boa parte dos estudantes mergulhando e fazendo festa no espelho d’água do Congresso, 14 representantes de entidades tiveram um encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O encontro ocorreu por aproximadamente uma hora.
“O Congresso Nacional está há dois anos e meio debatendo o PNE. Queremos que o Senado reafirme a garantia de 10% do PIB [Produto Interno Bruto] para a educação, conforme prevê o plano. O presidente Renan se comprometeu a acelerar a tramitação. Não podemos admitir que, em pleno século 21, tenhamos mais de 10 milhões de analfabetos”, afirmou a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros.
Segundo Virgínia, os estudantes estarão novamente no Congresso na próxima quarta-feira (3) para pressionar os senadores a aprovar o PNE. Além disso, querem mudanças no projeto dos royalties aprovado terça-feira (25) pela Câmara. Os deputados alteraram a proposta do governo. Inicialmente, 100% dos lucros do petróleo no pré-sal iriam para a educação. No entanto, o texto aprovado prevê 75% para a área e 25% para a saúde.
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