Questionado pelo deputado federal André Moura (PSC-PE) sobre os políticos que comandavam o esquema de recebimento de propina na Petrobras, Paulo Roberto Costa disse que “manteve contato” com vários políticos. Além de Renan e Lobão, Costa elencou à CPI os nomes dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Lindbergh Farias (PT-RJ) e do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte.
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Ainda na lista de políticos que ele disse ter “mantido contato”, estão o ex-deputado federal José Janene (PP), já falecido e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). “Contato que eu falo é situações irregulares. Agora eu repito, que isso está na minha delação”, ressaltou Paulo Roberto Costa.
DOAÇÕES
Mais cedo, Paulo Roberto Costa disse que doações de campanha feitas por empresas a partidos políticos não passam de uma espécie de “empréstimo”. “Não existe doação que depois a empresa não queira recuperar. Isso foi dito a mim por empresários”, disse. “Várias doações oficiais vieram de propina. Está claro na operação Lava Jato”, acrescentou.
“Por que uma empresa vai doar R$ 20 milhões para uma campanha, se lá na frente ela não vai querer isso de volta? Não existe almoço grátis”, concluiu.
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