Segundo o presidente afastado da Câmara, “é estranho que o procurador-geral depois do impeachment tenha conseguido abrir cinco inquéritos contra mim, quando a denúncia contra o presidente do Senado está há três anos sem ser apreciada pelo pleno”.
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Renan divulgou nota repelindo as citações de Eduardo Cunha e que a obsessão do presidente da Câmara “não encontra razões jurídicas ou políticas”.
O presidente do Senado é réu desde 2013 pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso por ter recebido propina da construtora Mendes Júnior para pagamento de despesas de uma filha que teve com a jornalista Mônica Veloso.
Leia a íntegra da nota de Renan Calheiros:
“Repilo a obsessão do deputado Eduardo Cunha com meu nome. Ela não encontra razões jurídicas ou políticas.
Todas as citações que me envolvem são calçadas em “ouvi dizer” ou avaliações subjetivas. Em relação às falsas imputações de 2007, reitero que fui o próprio solicitante da apuração, para qual entreguei, voluntariamente, todos os documentos e sigilos. Demonstrei que todos os meus recursos têm origem identificada e lícita. A própria perícia atestou a autenticidade material dos documentos e nada afirmou quanto à questão ideológica.
Sou, portanto, o maior interessado na elucidação dos fatos. Estou e estarei disponível, como sempre estive, para prestar quaisquer esclarecimentos, já que minhas relações com empresas públicas e privadas nunca ultrapassaram os limites institucionais.
Senador Renan Calheiros (PMDB-AL)
Brasília, 19 de maio de 2016″
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