O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou há pouco na tribuna da Casa que não patrocinou nenhuma tentativa para espionar os senadores goianos Demóstenes Torres (DEM) e Marconi Perillo (PSDB). “É mentira, não encomedei nenhuma atrocidade como esta”, afimou Renan.
O senador alagoano ressaltou que afastará o assessor especial Francisco Escórcio, que seria o emissário de Renan para armar o suposto esquema. Ele também determinou a abertura de uma sindicância interna para apurar a denúnica.
O peemdebista ressaltou que é inocente em relação a esta e outras acusações contra ele. “Jamais fui ou serei autor de atitudes repugnantes. Eu também sou vítima”. Para Renan, o que existe é uma campanha para derrubá-lo. “Sempre me defendi à luz do dia, sem movimentos sorrateiros”.
O parlamentar alagoano aproveitou a oportunidade para criticar “o partido da imprensa” e destacou que acredita que não será punido pelos seus colegas com a perda de mandato de dez anos. “A verdade é mais forte do que os exageros das paixões políticas.”
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Segundo Renan, quando as denúncias contra ele “vão caducando, busca-se uma nova trama para envenenar o ambiente e alimentar artificialmente esta crise”.
Retirada
Renan se irritou com o aparte do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que, assim como outros parlamentares, pediu o afastamento do peemdebista. “Vou me abster de comentar o aparte de Vossa Excelência”, e se encaminhou à cadeira de presidente, deixando o petista falando sem ninguém na tribuna. (Rodolfo Torres)
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