O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o ano legislativo no Congresso vai terminar mesmo nesta quinta-feira (15). O parlamentar confirmou, em seguida, que haverá convocação extraordinária em janeiro, durante o recesso parlamentar, para dar continuidade às investigações das CPIs, aos trabalhos do Conselho de Ética da Câmara e para concluir a votação do Orçamento de 2006.
Apesar das críticas de parlamentares da base governista, Renan defendeu a convocação extraordinária e disse que é preciso dar uma resposta à sociedade. “O Congresso não tem o direito de negligenciar, de virar as costas para o país, interrompendo as investigações das comissões parlamentares de inquérito (CPIs) e sobrestando os processos de cassação”, afirmou no plenário.
O presidente do Senado disse que, durante o período da convocação, o Congresso não vai autorizar viagens de parlamentares e vai cobrar a presença de todos os deputados e senadores em, pelo menos, dois terços das sessões. Os faltosos podem responder a processo por quebra de decoro, de acordo com o Regimento da Casa.
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Enquanto o senador discursava, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), tentava costurar um acordo entre os parlamentares para votar o Orçamento até o fim da semana. Em caso contrário, a proposta só voltará a ser discutida em janeiro, durante a convocação extraordinária.
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