O presidente Lula deverá realizar a tão esperada reforma ministerial na próxima semana, antes da convenção do PMDB do dia 11. O petista teria tomado essa decisão depois de ser informado por auxiliares de que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim deverá sair derrotado da disputa com o deputado Michel Temer (SP) pela presidência daquela legenda.
Segundo Kennedy Alencar, em matéria na Folha de São Paulo, Lula planeja fazer a reforma na próxima quarta-feira (7) e deve garantir dois ministérios aos peemedebistas da Câmara – a Integração Nacional para o deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e a Previdência Social ou Turismo para um nome ainda não definido.
O médico José Gomes Temporão deverá ficar na Saúde como uma junção da cota pessoal do presidente e de um acordo com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Outra a ser confirmada em uma pasta deve ser a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), que pode ir para Cidades ou ainda Turismo, caso o PP não aceite deixar o ministério para ocupar a Agricultura.
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“A vaga no Turismo seria aberta com a ida de Walfrido Mares Guia para as Relações Institucionais. Se Walfrido ficar no Turismo, Lula examinaria a indicação de um petista para as Relações Institucionais. Tem sido difícil achar um substituto para Waldir Pires na Defesa. Essa troca pode ser adiada. José Antonio Dias Toffoli, ex-subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil e advogado eleitoral do PT, deve ir para a Advocacia Geral da União.”, aposta Kennedy.
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Temer fortalecido na disputa pela presidência do PMDB
PublicidadeA maior parte da bancada dos deputados estaduais, federais e da Executiva do PMDB em Minas Gerais defenderá a reeleição do deputado Michel Temer (SP) para presidente do partido, no próximo dia 11. Dos 29 peemedebistas do grupo, 28 votarão em Temer, enquanto apenas Zaire Resende, ex-prefeito de Uberlândia, apoiará o adversário Nelson Jobim.
De acordo com matéria do Correio Braziliense, o deputado Fernando Diniz avalia que Jobim deva conquistar de seis a nove votos dos 66 que Minas Gerais tem direito. Entre os apoiadores do candidato estão o ministro das Comunicações, Hélio Costa, o senador Wellington Salgado, Zaire Resende, o ex-deputado Armando Costa e o ex-prefeito de Juiz de Fora, Tarcísio Delgado.
“Ao contrário do adversário Nelson Jobim, que criticou a corrida por cargos no governo federal, considerada por ele uma questão secundária, Temer falou exatamente o que os políticos mais gostam de ouvir: quem faz aliança programática e vota com o governo no Congresso também tem de participar do governo com cargos. ‘Se o apoio do PMDB é programático, ele quer ajudar a executar este programa. E executar o programa significa fazê-lo no Executivo.’ E emendou logo o que espera para o partido na reforma ministerial: ‘A decisão é do presidente da República. Mas é claro que o presidente levará em conta o tamanho do PMDB’”, disse na matéria o repórter Luiz Castro Silva, do Estado de Minas.
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