São Paulo vive hoje um dia de terror. De acordo com informações divulgadas pelo governador Cláudio Lembo (PFL), 30 pessoas morreram em pelo menos 55 ataques feitos contra delegacias, bases e carros das polícias militar e civil no estado desde ontem à noite (sexta, 12). Em ação atribuída à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foram deflagradas rebeliões em 22 penitenciárias, onde 112 reféns estariam sob o controle dos presos.
De acordo com o balanço do governo paulista, 11 policiais militares, cinco policiais civis, cinco presos, quatro agentes penitenciários, três guardas municipais e dois cidadãos foram mortos. Os ataques deixaram ainda cinco pessoas feridas.
O Ministério da Justiça, que acompanha o desenrolar dos acontecimentos em São Paulo, se colocou à disposição do governo paulista para colaborar na solução do problema, segundo informou a assessoria do ministro Márcio Thomaz Bastos.
O governo do estado, em comunicado oficial, afirma que "os ataques contra as instalações públicas foram motivados pela transferência de 765 líderes de facções criminosas para o presídio em Presidente Venceslau, interior do Estado. O objetivo das transferências é o de isolar membros de facções criminosas".
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