O reajuste salarial de 140 mil servidores públicos do Governo do Distrito Federal (GDF), autorizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal na terça-feira (26), terá impacto de R$ 2,7 bilhões nas contas da unidade federativa até o fim de 2016. As informações são do jornal Correio Braziliense.
A previsão do impacto orçamentário é maior do que o estimado inicialmente. Os números foram revistos para cima: o aumento deverá custar R$ 855 milhões aos cofres do governo em 2015 e R$ 1,86 bilhão no ano que vem. A previsão inicial era de que o reajuste custaria, nos dois anos, R$ 2,3 bilhões.
O GDF enfrenta crise financeira e, para honrar a folha de pagamento, terá de tomar medidas de redução de gasto e aumento de arrecadação. Para tanto, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) enviou ontem à Câmara Legislativa cinco projetos de lei para ampliar a receita e recuperar a saúde financeira do DF. Desde o início de seu mandato, ele vinha anunciado possíveis medidas fiscais que aplicaria.
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“O impacto, de fato, é muito grande, mas entendemos que o pagamento de salários é prioridade. Nós faremos todos os esforços para pagar tudo em dia. Mas precisamos de uma colaboração da Câmara Legislativa para que aprove leis importantes, que vão nos ajudar a honrar esses compromissos”, disse o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antônio Paulo Vogel.
O julgamento da ação que garantiu o aumento salarial aos funcionários do GDF, prometido há dois anos pelo governador anterior, Agnelo Queiroz (PT), gerou atritos entre sindicatos e o governo atual. Os sindicalistas prometem ser duros na cobrança do reajuste e na luta contra propostas de alterações na previdência, presentes no pacote de medidas de Rollemberg.
Confira na íntegra reportagem do Correio Braziliense
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