Rodrigo Vasconcelos
[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo]Deputados selaram acordo durante encontro em Juiz de Fora
O acordo foi selado depois de uma reunião entre Quintão e Picciani em Juiz de Fora (MG) nesta tarde. O deputado afirma que tomou esta decisão para atender a um desejo do presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, por mais unidade na legenda. “Ele pediu um ato de grandeza para unir o PMDB. Não me pediu para desistir, mas do jeito que estava, a eleição causaria uma ruptura que nunca houve na bancada”, analisou.
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Na visão do deputado mineiro, a desistência dele trará o apoio dos colegas tanto do estado quanto de outros locais, para garantir o apoio de 45 nomes, mais do que o necessário para a reeleição de Picciani. O atual líder disputa contra o deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que se tornou candidato por conta do apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Ao selar acordo com Picciani, Quintão espera não só terminar com a briga na bancada da Câmara, mas conseguir mais apoio na eleição para a presidência do PMDB, na tentativa de manter Temer à frente do partido.
Quintão buscava retornar ao posto que ocupou por uma semana, no fim do ano passado. Com apoio de Cunha, ele assumiu a liderança graças a uma lista assinada por 35 deputados da bancada.
Picciani, porém, articulou para retomar o posto com apoio do governo, numa lista com 38 assinaturas que contava com deputados que abandonaram Quintão, uma semana depois.
O movimento contra Picciani começou depois que parlamentares contra o governo se revoltaram com os indicados para integrar a comissão especial do impeachment. Todos os escolhidos do líder do PMDB eram a favor da presidente Dilma Rousseff.
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