Edson Sardinha
Qual foi o primeiro veículo de comunicação brasileiro a publicar um levantamento completo dos gastos do governo federal e do Judiciário com cartões de crédito? E o primeiro a apurar a lista dos senadores e deputados federais acusados criminalmente? E quem, nos últimos anos, se notabilizou como instrumento confiável para acompanhar a conduta dos congressistas em questões tão diferentes quanto a assiduidade, o voto dado nas deliberações mais polêmicas ou o uso de verbas indenizatórias?
Se soa cabotino, pedimos perdão, mas o fato é que, para todas essas perguntas, a resposta é uma só: o Congresso em Foco.
Por isso mesmo, ao comemorar quatro anos de existência, o Congresso em Foco lança hoje (3) campanha para conquistar a mais tradicional premiação da internet brasileira: o Prêmio iBest, que está em sua 12ª edição. É verdade que estamos entrando em campo tarde: a votação começou em 10 de janeiro. Sem qualquer divulgação até agora, não temos sequer 1% dos votos. Mas, com o seu voto, podemos virar o jogo até 30 de abril, quando se encerra a votação. Claro que não precisa esperar até lá, você já pode se cadastrar agora e votar aqui.
Em 2005, quando ainda engatinhávamos, recebemos o Prêmio iBest, concedido pela Academia iBest (formada por especialistas da área), como um dos três melhores sites de política do país. De lá pra cá, o Congresso em Foco cresceu e se consolidou como referência na cobertura do Legislativo federal, sem jamais perder de vista sua proposta original: ser um veículo informativo independente, plural e de elevada credibilidade, voltado para o exercício da cidadania.
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O esforço gerou frutos. No contínuo esforço de aproximar o cidadão das atividades do Parlamento, este site aderiu ao projeto de criar uma nova ferramenta para complementar a cobertura dos fatos por meio da TV Congresso em Foco (acesse os vídeos).
A caminho de sua terceira edição, o Prêmio Congresso em Foco abriu a possibilidade de o leitor escolher aqueles parlamentares que, em sua avaliação, melhor exerceram o mandato ao longo de todo o ano. Em 2007, também lançamos o livro O que esperar do novo Congresso – perfil e agenda da legislatura 2007/2010. Reconhecido por cientistas políticos e pesquisadores da área como o mais completo já publicado sobre o Legislativo federal, o livro contou com a parceria do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Mas foi na cobertura do dia-a-dia, com a publicação de notícias em primeira mão e de levantamentos exclusivos, que o Congresso em Foco firmou sua marca e estabeleceu parceria com um dos maiores portais da América Latina, o iG, com o qual mantemos parceria desde o segundo semestre de 2006.
Agora, se você ainda não decidiu se o site merece o seu voto, não tem problema. Ajudamos a refrescar a sua memória, com um resumo das principais matérias que publicamos desde fevereiro de 2003. Confira:
Cartões corporativos
Muito antes de os parlamentares proporem a CPI dos Cartões Corporativos, o Congresso em Foco apontou, ainda em agosto do ano passado, que servidores federais estavam abusando dos saques e contrariando um decreto do presidente Lula que restringia esse tipo de utilização.
Além de gastar somente nos primeiros sete meses de 2007 mais do que durante todo o ano anterior com os cartões corporativos, o governo federal ainda viu 77,7% do total desses gastos serem sacados em espécie para o pagamento de despesas consideradas urgentes de mais de 6 mil servidores (leia).
Não paramos por aí. Mostramos também que servidores de 47 unidades do Judiciário brasileiro haviam gastado, de 1º de janeiro a 31 de julho de 2007, R$ 1,1 milhão por meio de cartões corporativos, reproduzindo prática do Executivo. Desse total, R$ 730 mil (66,36%) haviam sido sacados em espécie (leia).
Na semana passada, revelamos que, dos 166 servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que usaram R$ 1,29 milhão com cartões, 92 receberam quase R$ 500 mil em diárias em 2007. O cartão também bancou gastos em videolocadora e lavanderia. Governistas apontaram indício de “anormalidade” (leia). O IBGE nega irregularidade.
No último dia 8, o Congresso em Foco mostrou, em primeira mão, que dois seguranças da filha do presidente Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, fizeram compras em um camelódromo no município de São José (SC), na Grande Florianópolis. Vendedores das duas lojas contaram à reportagem que Lurian acompanhou os seguranças nas duas ocasiões (leia mais).
Trabalho escravo
Ainda em fevereiro, noticiamos com exclusividade que o empresário Milton da Silva, pai do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna, e outros dois sócios da fazenda Campo Aberto, na Bahia, são acusados de manter 82 trabalhadores em condição análoga à de escravo. (leia). Os sócios e os advogados do empreendimento negam a denúncia.
O caso teve repercussão nacional e internacional, sendo noticiado inclusive pelo principal jornal de esportes da Itália e por outros veículos estrangeiros.
Também publicamos três levantamentos sobre financiamento de campanha feito por empresas ou pessoas físicas incluídas no cadastro criado pelo governo federal, em 2003, para coibir a prática do trabalho escravo. Na primeira reportagem, publicada em janeiro de 2007, foram apontados 16 políticos entre os beneficiários (leia mais).
Novo cruzamento de dados feito em outubro do ano passado, com base na “lista suja” então vigente, mostrou que esse número havia subido para 25 (confira). Ao todo, essas empresas doaram R$ 897 mil para campanhas pol&iacut
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