O pré-candidato do PMDB à Presidência da República, Anthony Garotinho, afirmou hoje que está abatido, após 42 horas de greve de fome. Ele ressalvou, contudo, que pode levar seu "protesto" contra a cobertura da imprensa até as últimas conseqüências. "Estou disposto a fazer greve de fome mesmo que seja até a morte. Quem vai me julgar é Deus", afirmou.
A abstinência alimentar do pré-candidato começou no último domingo, na sede do PMDB no Rio de Janeiro. Segundo o último boletim médico, ele já perdeu 1,3 kg e está com 88,6 kg, mas sem febre ou maiores complicações médicas. O ex-governador se diz "abatido" mas afirma estar mais preocupado com a "honra" do que com a candidatura.
Garotinho se recusa a falar com os jornalistas brasileiros e diz que sua greve é uma forma de protesto contra o que chama de "campanha mentirosa e sórdida", que tenta "desconstruir" sua "imagem como administrador, homem público", além de ridicularizar suas "posições cristãs e éticas".
Na entrevista concedida na tarde de hoje a jornalistas estrangeiros, Garotinho afirmou ser vítima de um "complô", porque representa uma alternativa de "ruptura com sistema neoliberal".
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O presidenciável do PMDB afirma que somente suspende seu "protesto" sob duas condições: a supervisão internacional das eleições brasileiras e a cessão de espaço em veículos de comunicação para que "a população possa conhecer a verdade dos fatos".
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