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Os personagens Maurício Marinho – Ex-chefe do departamento de Contratação e Aquisição e Material dos Correios, ele aparece no vídeo recebendo propina de empresários. Em carta registrada em cartório, diz que foi vítima de armação. Na gravação, Marinho disse que agia em nome do presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ). Contudo, em depoimento à Polícia Federal, inocentou Jefferson. "Estou arrasado e envergonhado". Deve ser o primeiro a depor na CPI, caso ela seja instalada. Antonio dos Santos Pedreira – Candidato à presidência pelo PPB em 1989, quando obteve 86.114 mil votos (0,12% do total), é citado por Marinho como lobbista e "pombo-correio". Seria muito amigo do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do secretário Executivo do Ministério das Comunicações, Paulo Lustosa. Leia também Lídio Duarte – Ex-presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), foi indicado para o cargo pelo ex-presidente nacional do PTB, deputado José Carlos Martinez, morto em outubro de 2003. Ficou no cargo durante a gestão de Roberto Jefferson e, na edição da revista Veja desta semana, teve seu depoimento concedido à Polícia Federal desmentido. Lídio negou à PF a existência do esquema de “mensalão” na última quinta-feira e, por isso, a revista publicou trechos da gravação que confirmavam a primeira denúncia da Veja. Marcus Vinícius Ferreira – Um dos assessores da Eletronuclear e genro de Roberto Jefferson, trabalhou, segundo o próprio deputado, com o corretor de seguros Henrique Brandão na Assurê e teve contatos com o ex-diretor do Correios Maurício Marinho. Henrique Brandão – Corretor de seguros que circulava pelo IRB e se dizia velho amigo do deputado Roberto Jefferson. Segundo a revista Veja, ele teria pedido, sem meias palavras, R$ 400 mil ao ex-presidente do instituto, Lídio Duarte, para o PTB. Ele nega. A pressão por contribuições para o partido levou Lídio a pedir demissão. Com a queda de Lídio, assumiu Luiz Appolonio Neto, indicado pelo deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP), que fatiou o antigo e milionário monopólio do mercado de resseguros internacionais. Uma das 23 corretoras credenciadas foi justamente a de Henrique Brandão. |
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