Considerado um político de perfil mais conservador que o do prefeito José Serra, o candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, assumiu o governo de São Paulo interinamente em janeiro de 2001, após o afastamento médico de Mário Covas, de quem era vice desde 1995. Nas eleições de 2002, foi reeleito com 12,08 milhões de votos (58,64% dos votos válidos).
Em 2000, Alckmin foi o candidato tucano à prefeitura de São Paulo. Com 952.890 votos (17,21% dos válidos), ficou fora da disputa no segundo turno por uma diferença de 7.691 votos, atrás de Paulo Maluf (PPB). No segundo turno, declarou apoio a Marta Suplicy (PT), que acabou se elegendo.
Antes de chegar ao Executivo estadual, foi deputado federal por duas legislaturas, entre 1986 e 1994. Nesse período, destacou-se como autor do projeto do Código de Defesa do Consumidor e relator da proposta que se converteu na Lei de Benefícios da Previdência Social. Na Assembléia Nacional Constituinte, foi um dos vice-líderes do PMDB, partido que deixou, em 1988, para fundar o PSDB.
Casado com Maria Lúcia Ribeiro Alckmin, Geraldo tem três filhos. Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté, em São Paulo, é especializado em Anestesiologia. Católico fervoroso, não esconde simpatia pela Opus Dei, corrente milenar da Igreja Católica que prega a autoflagelação e a renúncia aos prazeres carnais como meios de se aproximar de Deus.
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A trajetória política do candidato do PSDB ao Planalto começou em 1972, quando, aos 19 anos, foi eleito o vereador mais votado de Pindamonhangaba (SP), sua terra natal. Quatro anos depois, elegeu-se prefeito e exerceu o mandato por seis anos.
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