A quase totalidade dos investidores, consultores, empresários e executivos demonstrou imensa surpresa com o anúncio, feito hoje, de que a economia brasileira teve queda de 1,2% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o trimestre anterior. O dado, divulgado pelo IBGE, considera a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no país em um determinado período.
O percentual, o primeiro resultado negativo após oito trimestres consecutivos de alta, surpreendeu menos os leitores do Congresso em Foco. No último dia 8 de agosto, quando era voz corrente que a economia estava “blindada” contra a crise, publicamos exatamente o contrário.
Depois de ouvir vários especialistas, os repórteres Tarciso Nascimento e Quito Rossi afirmaram: “São fortes os indícios de que a economia já começou – ainda que discretamente – a ser atingida pelo furacão político”. O texto listou vários sinais de contenção dos investimentos.
Há consenso, hoje, entre os especialistas de que, realmente, a crise política contribuiu para frear a atividade produtiva, assim como os juros altos e a excessiva valorização do real, entre outros fatores.
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No Congresso em Foco, costuma ser assim: a informação é colocada no seu exato contexto e as notícias que de fato importam – sejam elas boas ou ruins – são publicadas primeiro.
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