Quase oito em cada dez prefeitos poderão se candidatar à reeleição este ano. De acordo com o estudo feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), 4.258 (76,4%) dos atuais 5.568 gestores municipais estão aptos a disputar um novo mandato porque não estão na segunda gestão consecutiva. Ainda não se sabe quantos desses administradores tentarão um novo governo nem quantos podem ser barrados pela Lei da Ficha Limpa por ter condenação criminal. Apenas quatro dos 26 prefeitos de capitais estaduais estão impedidos de se candidatar porque foram reconduzidos ao poder na última disputa municipal.
O elevado número de potenciais prefeitos candidatos está relacionado ao baixo índice de reeleição dos gestores em 2012. Nas últimas eleições municipais, apenas 58% dos que buscaram um novo mandato tiveram sucesso nas urnas. No Amapá, por exemplo, todos os prefeitos estão potencialmente aptos a uma nova candidatura, segundo a CNM. Nenhum se reelegeu há quatro anos. Os estados com maior possibilidade de mudanças são o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Norte.
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De acordo com o levantamento, a grande maioria dos possíveis candidatos à reeleição é formada por homens (87,4%). O Nordeste é a região com mais mulheres aptas a renovar o mandato (17%), já o Sul tem a menor participação feminina (9%).
Na região Centro-Oeste, 80% dos gestores podem tentar a reeleição. Enquanto no Sul, 72,8% terão essa possibilidade. Outra característica apontada no levantamento é a concentração da idade dos possíveis candidatos à reeleição: dois terços dos atuais prefeitos têm entre 41 a 60 anos de idade. “É importante ressaltar que 269 gestores dos 4.258 que podem tentar a reeleição não tinham data de nascimento disponível e, por isso, não se encaixam em nenhuma das faixas destacadas. Apenas 62 possíveis candidatos à prefeitura em 2016 tem menos de 30 anos”, diz o presidente da CNM, Paulo Roberto Ziulkoski.
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