Eduardo Jorge propôs ao comando do Partido Verde que elabore dez diretrizes a serem apresentadas e discutidas durante encontro nacional da sigla em março. Ele sugeriu que os debates recebam contribuições da sociedade civil na internet.
Em 2010, com Marina Silva (hoje no PSB), o PV conquistou a maior votação de sua história. A ex-senadora recebeu quase 20 milhões na corrida presidencial, ficou atrás apenas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que disputaram o segundo turno.
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Médico sanitarista, 64 anos, Eduardo Jorge nasceu em Salvador, mas se formou na Paraíba e começou sua militância partidária em São Paulo. Filiado ao PT, foi deputado estadual e federal entre 1983 e 2003, quando migrou para o PV, após uma série de divergências internas.
Em 1994, o então petista propôs uma aliança entre o PT e o PSDB para a disputa ao governo de São Paulo. Ele defendia o apoio ao tucano Mário Covas. A aliança foi vetada. O Partido dos Trabalhadores concorreu com José Dirceu.
Ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, o então deputado federal apoiou a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) com recursos para a saúde e da reforma da Previdência. Por causa do voto dado a favor da CPMF, acabou suspenso pelo PT. Já no governo Lula, a bancada se empenhou para manter a contribuição.
O pré-candidato do PV é considerado um dos pais da lei que introduziu os medicamentos genéricos no Brasil. Eduardo Jorge foi secretário municipal da Saúde em São Paulo nas gestões petistas de Luiza Erundina e Marta Suplicy. E respondeu pela secretaria do Verde e do Meio Ambiente nas administrações Serra e Kassab. No ano passado, chegou a ter seu nome cotado para ser vice do tucano na disputa à prefeitura. Serra acabou derrotado por Fernando Haddad (PT).
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