Mário Coelho
O PV desistiu de concorrer ao governo do Distrito Federal na eleição indireta deste sábado (17). Primeiro partido a se inscrever, os verdes acabaram retirando a candidatura por falta de viabilidade eleitoral. Desde o início da semana, membros da legenda deram conta que a chapa pura não tinha votos dentro do colégio eleitoral formado pelos 24 deputados distritais. Na tarde desta quinta-feira (15), o presidente regional do PV, Eduardo Brandão, foi à Câmara Legislativa e protocolou uma carta comunicando a saída do processo.
A chapa do partido era formada por Nilton Reis Batista, candidato a governador, e Déborah Achcar, candidata a vice. Apesar da falta de viabilidade da candidatura, a resposta oficial para a saída foi outra. “O partido entende que o processo está totalmente contaminado e comprometido pelo grupo que corrompeu as instituições públicas e manchou o nome da nossa capital no ano do cinquentenário. Os atuais deputados distritais não têm, com as exceções de praxe, a independência necessária que a gravidade que o momento exige”, assinou o presidente do partido, Eduardo Cavalcanti.
Agora, das dez chapas inscritas na semana passada, seis estão no páreo. O atual governador em exercício Wilson Lima (PR), que é o presidente licenciado da Câmara Legislativa, é cotado como favorito. Os outros candidatos são o deputado distrital Aguinaldo de Jesus (PRB), o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Ibañez (PT), o subprocurador-geral da República Luiz Filipe Coelho (PTB), o ex-secretário de Desenvolvimento Social do governo de Cristovam Buarque (1995 a 1998) Messias de Souza (PCdoB) e o ex-administrador de Ceilândia e ex-presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) Rogério Rosso (PMDB).
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