O PT mobilizou ao menos 11 pessoas, sendo seis delas já identificadas, na operação para comprar e divulgar o dossiê contra políticos tucanos. É o que informa reportagem publicada na edição do jornal Estado de S. Paulo desta sexta-feira (22).
Segundo a reportagem, os petistas "caíram na armadilha ao se comunicar com o empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, nas duas semanas que antecederam a apreensão do R$ 1,75 milhão que seria usado na compra do dossiê".
De acordo com os diálogos interceptados pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, os telefonemas se intensificaram à medida que se aproximava a data da troca do material pelo dinheiro. Na véspera da prisão de parte do grupo, no último dia 14, o petista Valdebran Padilha falou 17 vezes com Luiz Antonio Vedoin.
Na conversa, interceptada, Valdebran afirma ter recebido a parte combinada do pagamento. "O negócio já está rodando" e reclama que faltaram coisas importantes. "O que está acontecendo? Ficou faltando vocês entregarem um material aí (…) Diz que é aquela fita bruta que aparece você não sei com quem. Entrega logo esse trem aí, cara", diz Valdebran.
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Luiz Antonio Vedoin fala que só entrega depois de ver a cor do dinheiro todo. "Meu amigo, só vou entregar na hora que entregar o negócio aí. Chega! Não vou mais fazer papel de palhaço".
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