Apesar de ter feito valer a regra da verticalização para as eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral não foi capaz de pôr ordem nas coligações feitas pelos partidos. As mais esdrúxulas alianças foram formadas. De acordo com matéria do jornal Correio Braziliense, na montagem dos palanques regionais, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu acordo com o PFL em apenas 14 estados. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará lado a lado com partidos do mensalão em 10 estados. Em sete, os petistas fizeram alianças com o PL, partido que teve quatro deputados envolvidos no escândalo.
Com o PTB de Roberto Jefferson, que foi o pivô da crise política, o PT montou palanques em quatro estados. Já com o PP do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti e de três deputados acusados de receber dinheiro do mensalão, os petistas se aliaram em dois estados. Severino bem que tentou coligar-se com o PT em Pernambuco, mas foi rejeitado pela legenda. Com dificuldades de participar de chapas importantes no estado, ele conseguiu, na noite de sexta-feira, ser acolhido pela aliança que lançará o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Eduardo Campos (PSB) ao governo pernambucano.
Leia também
Lula queria que o PT fechasse acordos com o PMDB em outros estados, como Santa Catarina e Paraná. Ao invés disso, o partido lançou candidaturas próprias e em oposição aos governadores Roberto Requião e Luiz Henrique, a quem o presidente queria ter como aliados. Os dois partidos só conseguiram formar uma aliança em sete estados. Em outros 20, eles são adversários.
Deixe um comentário