Nos últimos dois dias, o jornal O Estado de S. Paulo fez uma série de matérias tendo como base o depoimento de Valério. Hoje, de acordo com o periódico, o empresário teria relatado que dirigentes do Banco do Brasil estipularam, a partir de 2003, uma espécie de pedágio às agências de publicidade que prestavam serviços para a instituição financeira pública. Ontem, que o mensalão pagou despesa pessoal de Lula.
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No documento, o líder do PT questionou o comportamento das duas representantes do MP, que assinaram o depoimento junto com valério e seu advogado, Marcelo Leonardo. Para Tatto, houve “inobservância do dever funcional ao agir de forma abusiva, temerária e descabida com o fornecimento à imprensa de depoimentos colhidos na sede da Procuradoria-Geral da República em Brasília”.
Convites
Antes de protocolar o pedido de investigação no CNMP, a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso aprovou dois requerimentos de convites, ambos articulados por petistas para retrucar os ataques feitos pela oposição desde ontem. Um convida o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a dar explicações sobre a chamada “Lista de Furnas”, esquema criado por tucanos em Minas Gerais para financiar campanhas políticas com “caixa dois” às custas da empresa estatal.
Na mesma sessão da comissão foi aprovado convite para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também preste depoimento. O requerimento a respeito de Gurgel é de autoria do presidente do colegiado, senador Fernando Collor (PTB-AL). O objetivo é obter de Gurgel explicações sobre como se dá a relação entre o MPF e os órgãos de inteligência do Estado.
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