Os líderes do governo e da oposição na Câmara receberam com entusiasmo os resultados da pesquisa CNT/Sensus, divulgada hoje. O levantamento mostra que caiu em 5,5 pontos percentuais a diferença entre Lula e Alckmin, mas que, ainda assim, o presidente seria reeleito no primeiro turno, com 55,1% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa estimulada.
O líder do PFL, deputado Rodrigo Maia (RJ), comemorou o melhor desempenho de Alckmin na consulta. "É natural essa polarização. A partir de agora, nossa missão é colocar o presidente Alckmin na melhor posição possível", comentou. O objetivo da oposição, segundo o pefelista, é fazer com que Alckmin chegue aos 35% das intenções de voto e que o índice do presidente Lula caia para 38%. "Essa é a função da oposição: mostrar à sociedade os problemas desse governo", afirmou.
Para o líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), a pesquisa mostra uma consolidação da campanha de Lula. "Acho que as pesquisas estão apontando para algo positivo, que é a consolidação do favoritismo para vencer as eleições, talvez até no primeiro turno", disse.
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O líder petista disse que o crescimento apresentado por Alckmin na última pesquisa não preocupa, até o momento, o partido. "Estamos avaliando. Estamos trabalhando com respeito em relação a Alckmin, mas estamos vendo uma consolidação do favoritismo do presidente Lula", comentou.
Na pesquisa estimulada, em que são apresentados os nomes dos candidatos que disputarão as eleições presidenciais de outubro, Lula tem 44,1% das intenções de voto, contra 27,2% do candidato do PSDB.
No levantamento anterior, realizado em maio, Lula aparecia com 42,7% das intenções de voto, contra 20,3% de Alckmin. Em maio, a vantagem do petista era de 22,4 pontos percentuais, caindo para 16,9 pontos na nova pesquisa. O presidente, porém, ainda bate o tucano com 55,1% dos votos válidos, o suficiente para vencer as eleições no primeiro turno.
Foram entrevistadas 2 mil pessoas entre os dias 4 e 6 de julho. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
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