O PT quer quitar dívidas com parte dos recursos que parlamentares recebem para contratar assessores e montar escritórios, afirma reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo. O partido já cobra dos parlamentares 20% do salário bruto, contribuição conhecida como "dízimo", mas a arrecadação seria insuficiente para sanar as contas. A proposta será apresentada hoje pelo Campo Majoritário, que pretende discutir o assunto no 3º congresso da legenda, em julho.
O texto propõe "uma modificação significativa na forma de arrecadação obrigatória dos ocupantes de cargos eletivos no Legislativo, para um repasse obrigatório e mensal, a ser calculado sobre o valor total da remuneração mensal de seu gabinete, incluídos os vencimentos líquidos de todos os cargos de confiança, verbas de gabinete, ajuda de custo ou extras de qualquer natureza que não contrariem os princípios partidários". O autor da proposta e o tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, garante ter o apoio de outras tendências internas.
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