A Executiva Nacional do PT decidiu abrir comissão de ética nos diretórios municipais para decidir o futuro do ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso e do ex-secretário do Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas.
Acusados de participarem da negociação do dossiê Vedoin, os dois correm o risco de serem expulsos do partido e fazem parte do grupo apelidado de "petistas aloprados" pelo presidente Lula. Ao contrário dos outros envolvidos, Veloso e Bargas não se desfiliaram e contestaram o fato de terem sido “politicamente expulsos” em outubro. Pelo estatuto petista, um filiado só pode ser expulso após processo na comissão de ética.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a Executiva também decidiu que vai cobrar de Lula mais rapidez na queda da taxa de juros. Para a Executiva, a queda de 0,25 ponto porcentual foi “tímida e insuficiente e contraditória” com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”.
Seguindo recomendação do Planalto, porém, os petistas preferiram não partir para o confronto com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. A ordem foi reduzir o potencial de conflito para Lula.
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