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Segundo o líder do PSOL, Ivan Valente (SP), Maia sofre pressão do grupo conhecido como “centrão”, criado por Cunha quando era presidente da Câmara, para adiar a votação do relatório do Conselho de Ética para depois da votação, pelo Senado, do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, e até das eleições municipais.
“Rodrigo Maia nos disse que precisa do apoio em plenário para aprovar as medidas do ajuste fiscal e pareceu pressionado pelo ‘centrão’ a não colocar o pedido de cassação de Cunha em votação”, denunciou Ivan Valente.
Aos deputados do Psol Rodrigo Maia argumentou que precisa de apoio para tentar votar ainda nesta terça-feira (2), em plenário, o projeto de lei (257) que prevê a renegociação das dívidas dos estados, com o adiamento dos vencimentos para janeiro. Para que o pedido de cassação de Cunha seja votado, antes será preciso que o relatório do Conselho de Ética seja lido também em plenário. Somente depois de 48 horas é que o julgamento final de Cunha poderá ser feito.
Em entrevista ao Congresso em Foco, o líder da bancada do Psol, Ivan Valente, disse que Eduardo Cunha está intimidando deputados para não ser cassado. Veja no vídeo abaixo.
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