A coligação Por um Brasil Decente (PSDB/PFL), que representa o candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin, ajuizou há pouco no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) duas Representações contra a coligação A Força do Povo (PT/PRB/PCdoB) e seu candidato à Presidência, o presidente Lula, contra supostos apoios declarados por este a dois ex-ministros de seu governo, em horários eleitorais destinados aos candidatos ao governo e ao Senado.
De acordo com o TSE, na Representação (RP) 1081 a coligação tucana afirma que o presidente Lula "beneficiou-se com a utilização, para a sua própria campanha, de parte do programa eleitoral em bloco divulgado no Rio Grande do Sul em prol do candidato a governador da Coligação Frente Popular – A Força do Povo (PT/PCdoB), Olívio Dutra, no dia 1º de setembro, em rede de televisão formada às 20h30". O relator do caso é o ministro Carlos Alberto Menezes Direito.
Segundo a coligação do PSDB, o presidente Lula teria invadido o tempo destinado à divulgação do candidato ao governo Olívio Dutra, quando disse: "O companheiro Olívio Dutra já foi governador do Rio Grande do Sul e foi ministro do meu governo. Aqui implantou projetos importantes que melhoraram a vida de muitas pessoas (…). Dia 1º de outubro vote Olívio Dutra governador".
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Diante disso, os advogados da coligação tucana requerem a retirada de 24 segundos do programa da coligação Frente Popular e do candidato petista à Presidência da República, no período noturno, equivalente ao tempo supostamente utilizado de forma ilegal.
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