Com a decisão dos 11 senadores da bancada tucana, o tempo da sessão deve ser abreviado em cerca de duas horas, considerando as interrupções e atrasos. “O PSDB espera que as outras bancadas que apoiam o impeachment também decidam abrir mão dos discursos para reduzirmos o tempo da sessão porque ninguém aguenta mais isto”, disse Cássio Cunha Lima.
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Antes da medida tucana, senadores consideraram a hipótese de interrupção da sessão. A ideia foi capitaneada pelo presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), ao líder da minoria no Senado, Lindiberg Farias (PT-RJ). Mas a proposta feita por Aécio a Lindbergh não teve acolhida em outro líder de bancada, Ronaldo Caiado (DEM-GO).
“Soube agora desta proposta e acho um absurdo. Não podemos interromper uma sessão tão importante e esperada pela população”, disse Caiado. Um dos principais opositores das gestões petistas no Senado, o senador defende que as discussões sejam feitas até que a votação final possa ser tomada, mesmo que seja adentre a madrugada.“A população está cansada deste assunto. Está interessada é nas Olimpíadas e devemos resolver logo esse assunto”, argumento.
A lista de senadores inscritos para falar na sessão desta terça-feira já chega a 57. Se todos usarem os 10 minutos a que têm direito, serão quase 10 horas de discursos. Além desse tempo, foi acertado com o presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski, e os líderes de bancadas, um intervalo de sessenta minutos a cada quatro horas de sessão.
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