“Nós demos um prazo a ele para esta decisão. É incoerente para o partido aceitar uma licença por um tempo ou a permanência dele na legenda nesta situação”, disse o secretário geral do PSB, Renato Casagrande.
A comissão executiva nacional do PSB já tinha decidido, há duas semanas, que as bancadas de deputados e senadores deveriam votar contra as reformas da Previdência e trabalhista em discussão e votação pelo Congresso. Além disso, o único representante da legenda que ocupa cargos no governo é Fernando Filho. Casagrande informou que o partido vai esperar “algumas horas” para decidir o que fazer com o ex-líder da bancada na Câmara.
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A direção nacional socialista recomendou celeridade ao conselho de ética para tratar da crise interna da legenda. caso o ministro permaneça no cargo nos próximos dias, o conselho se reunirá para tratar da sua expulsão. A crise envolvendo o ministro e o PSB é maior do que aparente. O pai do ministro-deputado é o senador Fernando Bezerra Coelho (PE), também do PSB. A solução para o deputado deverá ser a mesma para o seu pai senador.
Uma eventual expulsão da legenda de Fernando Coelho Filho implicará em perda do mandato de deputado, segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Dirigentes do PSB não cogitam perder uma vaga na Câmara com uma possível saída de Fernando Coelho Filho da legenda. Por isso, a saída do ministro da legenda implicará em perda do mandato a pedido da própria legenda.
PublicidadeNa manhã desta quarta-feira (24) o ministro disse que não cogita pedir demissão do cargo. Mas admitiu que não quer “fazer cavalo de batalha” nesse caso. Mas não explicou se fica ou sai do governo ou se vai pedir desfiliação ou licença do partido. “Vou continuar tocando o meu trabalho”, disse Fernando Coelho Filho.
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