O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu há pouco que as provas encaminhadas à Corte pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) contra o ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) poderão ser reexaminadas.
Quatro dos sete ministros do TSE entenderam que os recursos contra Roriz, por terem “subido” para o tribunal, devem ser considerados como ordinários, ou seja, com a prerrogativa de serem revistos.
Em outubro deste ano, o TRE-DF considerou improcedente, por quatro votos a dois, o processo em que Roriz é acusado de ter sido beneficiado com propaganda institucional nas últimas eleições, quando concorreu a uma vaga no Senado. Na época, o peemedebista que renunciou ao cargo de governador de Brasília para concorrer ao Senado, teria modificado o número do telefone de atendimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) de 195 para o 115.
A chapa em que concorreu tinha o número 151. De acordo com a denúncia, na peça publicitária veiculada no site da Caesb constava a frase “cada um tem seu jeito de decorar”. Para a acusação, essa frase seria uma clara manipulação em favor do candidato. O processo no TSE ainda não tem previsão para ser julgado.
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Renuncia
Em setembro, Roriz renunciou ao mandato de senador para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. Sobre ele, recaia a acusação de ter negociado de forma ilícita a partilha de R$ 2,2 milhões com Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do Banco de Brasília. As negociações foram flagradas durante a Operação Aquarela da Polícia Cívil e do Ministério Público. (Erich Decat)
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