O coordenador da comissão, deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), esteve no instituto neste fim de semana e classificou o local como um “ambiente fétido”. “O ambiente que eu vi lá é um ambiente de tortura. Desculpem, mas aquilo parecia um campo de concentração nazista. Só para vocês terem uma ideia, delegado de Polícia Federal já viu muita coisa. Vi sujeito esquartejado, colega já perdeu um braço, nunca me assustei com nada, nunca me decepcionei com nada. Ali eu passei muito mal”, afirmou o deputado, que é delegado de Polícia Federal licenciado.
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O parlamentar afirmou que receberá na próxima sexta-feira (25) do Ministério Público de São Paulo um inquérito civil, resultado de um ano e meio de investigação. A partir de então, será elaborado o cronograma de trabalho da comissão. A comissão externa, que tem como obrigação elaborar um relatório no fim do caso, será relatada pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que está como “fiel depositário” de dois beagles resgatados do instituto.
Membro do colegiado, o deputado Ricardo Izar (PSD-SP) cogitou apresentar um mandado de segurança para ter acesso ao subsolo e aos primeiro e segundo andares do instituto. Contudo, com a criação da comissão, a medida judicial foi descartada. Izar também tentou entrar no Instituto Royal no fim de semana. Contudo, foi barrado. “Sou ligado aos defensores dos direitos dos animais”, argumentou. A comissão ainda é formada pelos deputados Alexandre Leite (DEM-SP), Antônio Roberto (PV-MG) e Roberto de Lucena (PV-SP).
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